Garota desbocada é um espaço visualmente tosco, ideologicamente irreverente, em que posto artigos politicamente incorretos sobre as minhas insatisfações e inquietações. Se quiser rir e praguejar comigo, entre e fique à vontade RS
Ontem, li um texto que muito me interessou. Cientistas começam a defender a ideia de que trocamos energia com outros seres humanos. Enfim, este lance de transmitir uma boa energia ou se sentir sugado deixou de ser papo exclusivo do meio esotérico.
Sempre me interessei por este tipo de enfoque , embora seja uma acadêmica. Quem nunca deixou um chocolate ou outro doce cair das mãos depois daquele olhar 43? RS E aquela vontade irresistível de olhar para trás quando alguém fixa os olhos na nossa nuca?
Dizem que inveja seca planta...nunca vi uma planta secar por inveja , mas se tanta gente fala sobre isso, talvez seja verdade mesmo.
Também nunca vi nem ouvi espíritos, mas conheço gente que já viu...
E aquela história de telepatia? Aconteceu diversas vezes comigo. Mas é preciso ter um vínculo bem forte para rolar. A gente pensa em um amigo ou prima o dia inteiro e de repente a pessoa te escreve ou te liga...acho lindo quando isso acontece!
Como professora , capto a energia das turmas. Obviamente , em toda turma tem gente simpática e antipática. Tem gente interessante e interessada. E tem aqueles que só por Jesus mesmo RS ou ainda , existem aqueles que se eu esbarrar no elevador da faculdade , eu não reconheço.
Mas apesar de ter todos os arquétipos em cada turma , cada classe tem uma energia específica. Já dei aula para classe que me desenergizava por completo. Eu mal conseguia abrir a boca para papear com o taxista depois que encerrava a aula. E só Deus sabe o quanto eu papeio com taxistas!
Por outro lado, algumas turmas me preenchiam com uma energia fenomenal. Eu chegava cansada para dar aula e de repente eu quase saia voando pela sala.
Felizmente tive mais turmas boas do que ruins. Não posso reclamar. Mas sinto-me realmente impactada diante energias negativas pois sou como uma grande esponja. Absorvo o que quero e o que não quero absorver. Por isso tendo a me afastar rapidamente de quem me faz mal...pode soar como pedantismo. Mas não. É só autopreservação mesmo. Afinal de contas, ninguém é obrigado a destrancar a porta de casa para o assaltante , não é? RS
Recentemente , consultei uma taróloga e dei muita risada. Não estava zombando dela não. Nem de mim. Comecei a rir porque ela me falou olhando para as cartas um monte de coisas que eu já sabia muito claramente em meu íntimo. Coisas que apenas pessoas muito chegadas a mim poderiam dizer.
Sim, acho que no fundo, nós , pessoas sensíveis , conhecemos a verdade ou o que existe de mais parecido com ela. Só resistimos a acreditar porque num mundo cético e científico como o nosso, a gente custa a crer em qualquer coisa que seja intuitiva. Até mesmo pessoas religiosas estão se tornando céticas. Pode soar paradoxal, mas percebo isso.
Lá no fundo, nós sabemos quando estamos pegando o caminho certo ou errado. Lá no fundo, nós sabemos quando ainda somos amados. Lá no fundo, nós sabemos quando está na hora de partir ou de voltar. Lá no fundo, nós sabemos quem são os nossos vampiros emocionais. Lá no fundo, nós sabemos quem é realmente aquele rosto que vemos refletido no espelho.
Ontem, li um texto que muito me interessou. Cientistas começam a defender a ideia de que trocamos energia com outros seres humanos. Enfim, este lance de transmitir uma boa energia ou se sentir sugado deixou de ser papo exclusivo do meio esotérico.
Sempre me interessei por este tipo de enfoque , embora seja uma acadêmica. Quem nunca deixou um chocolate ou outro doce cair das mãos depois daquele olhar 43? RS E aquela vontade irresistível de olhar para trás quando alguém fixa os olhos na nossa nuca?
Dizem que inveja seca planta...nunca vi uma planta secar por inveja , mas se tanta gente fala sobre isso, talvez seja verdade mesmo.
Também nunca vi nem ouvi espíritos, mas conheço gente que já viu...
E aquela história de telepatia? Aconteceu diversas vezes comigo. Mas é preciso ter um vínculo bem forte para rolar. A gente pensa em um amigo ou prima o dia inteiro e de repente a pessoa te escreve ou te liga...acho lindo quando isso acontece!
Como professora , capto a energia das turmas. Obviamente , em toda turma tem gente simpática e antipática. Tem gente interessante e interessada. E tem aqueles que só por Jesus mesmo RS ou ainda , existem aqueles que se eu esbarrar no elevador da faculdade , eu não reconheço.
Mas apesar de ter todos os arquétipos em cada turma , cada classe tem uma energia específica. Já dei aula para classe que me desenergizava por completo. Eu mal conseguia abrir a boca para papear com o taxista depois que encerrava a aula. E só Deus sabe o quanto eu papeio com taxistas!
Por outro lado, algumas turmas me preenchiam com uma energia fenomenal. Eu chegava cansada para dar aula e de repente eu quase saia voando pela sala.
Felizmente tive mais turmas boas do que ruins. Não posso reclamar. Mas sinto-me realmente impactada diante energias negativas pois sou como uma grande esponja. Absorvo o que quero e o que não quero absorver. Por isso tendo a me afastar rapidamente de quem me faz mal...pode soar como pedantismo. Mas não. É só autopreservação mesmo. Afinal de contas, ninguém é obrigado a destrancar a porta de casa para o assaltante , não é? RS
Recentemente , consultei uma taróloga e dei muita risada. Não estava zombando dela não. Nem de mim. Comecei a rir porque ela me falou olhando para as cartas um monte de coisas que eu já sabia muito claramente em meu íntimo. Coisas que apenas pessoas muito chegadas a mim poderiam dizer.
Sim, acho que no fundo, nós , pessoas sensíveis , conhecemos a verdade ou o que existe de mais parecido com ela. Só resistimos a acreditar porque num mundo cético e científico como o nosso, a gente custa a crer em qualquer coisa que seja intuitiva. Até mesmo pessoas religiosas estão se tornando céticas. Pode soar paradoxal, mas percebo isso.
Lá no fundo, nós sabemos quando estamos pegando o caminho certo ou errado. Lá no fundo, nós sabemos quando ainda somos amados. Lá no fundo, nós sabemos quando está na hora de partir ou de voltar. Lá no fundo, nós sabemos quem são os nossos vampiros emocionais. Lá no fundo, nós sabemos quem é realmente aquele rosto que vemos refletido no espelho.
Sílvia Marques é escritora, professora doutora e escreve regularmente na Obvious. Viciada em café, chocolate, vinho barato, dias nublados, filmes bizarros e pessoas profundas.
Me identifiquei muito com a postagem sobre Empata.
ResponderExcluirAquele texto é demais mesmo!
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