Garota desbocada é um espaço visualmente tosco, ideologicamente irreverente, em que posto artigos politicamente incorretos sobre as minhas insatisfações e inquietações. Se quiser rir e praguejar comigo, entre e fique à vontade RS
Conversando com uma prima muito querida sobre vida acadêmica, uma gama de sensações e lembranças me vieram à mente e principalmente ao coração, que nada mais é que é o cérebro límbico. Mas mesmo sabendo que não sentimos com o coração, gosto do gesto de levar à mão ao lado esquerdo do peito quando falo para mim mesma a respeito de tudo de mais profundo que passa pela minha cabeça. Acho um gesto teatral. Gosto. Não resisto a uma boa pausa dramática. Se estiver com um colar de pérolas ...ainda melhor...
Ao conversar sobre teses e orientadores, senti muita saudade do meu. Do seu jeitão "não me veja como professor" RS No primeiro dia de aula, ele nos disse que ficava muito feliz quando falavam que ele não tinha cara de professor pois não há nada mais chato do que professor com cara de professor. Ri internamente. Meio tímida nos meus 22 anos. Não me achava inteligente o bastante para estar ali.
Sim, concordo com meu querido orientador. Não há nada mais chato do que professor com cara de professor. Torna o processo acadêmico um grande pé no saco. Gente que se leva muito a sério, que acredita piamente nos seus papeis sociais me causa vontade de rir. Este papo de professor como referência moral é de rolar de rir ou de morrer de tédio. Porque lá no fundo, todos nós somos o que somos: homens e mulheres. Lá no fundo, não existe nada muito grandioso além disso.
Mas voltando às teses, comentei com minha prima que foi a vida acadêmica que me escolheu. Foi algo acidental. Eu nunca havia realmente sonhado com ela , mas ela surgiu em minha vida , me tragou e eu acabei me encontrando nela.
Me parece que não somos nós que escolhemos as coisas e sim as coisas que nos escolhem. Eu queria ser alguém grande, mas no final das contas , me tornei alguém que auxilia os outros a se tornarem grandes. Sou como um canal por onde as pessoas fluem e se descobrem. Enfim, sou uma professora... apesar de não ter cara de uma. Graças a Deus RS
Sílvia Marques é escritora, professora doutora e escreve regularmente na Obvious. Viciada em café, chocolate, vinho barato, dias nublados, filmes bizarros e pessoas profundas.
Conversando com uma prima muito querida sobre vida acadêmica, uma gama de sensações e lembranças me vieram à mente e principalmente ao coração, que nada mais é que é o cérebro límbico. Mas mesmo sabendo que não sentimos com o coração, gosto do gesto de levar à mão ao lado esquerdo do peito quando falo para mim mesma a respeito de tudo de mais profundo que passa pela minha cabeça. Acho um gesto teatral. Gosto. Não resisto a uma boa pausa dramática. Se estiver com um colar de pérolas ...ainda melhor...
Ao conversar sobre teses e orientadores, senti muita saudade do meu. Do seu jeitão "não me veja como professor" RS No primeiro dia de aula, ele nos disse que ficava muito feliz quando falavam que ele não tinha cara de professor pois não há nada mais chato do que professor com cara de professor. Ri internamente. Meio tímida nos meus 22 anos. Não me achava inteligente o bastante para estar ali.
Sim, concordo com meu querido orientador. Não há nada mais chato do que professor com cara de professor. Torna o processo acadêmico um grande pé no saco. Gente que se leva muito a sério, que acredita piamente nos seus papeis sociais me causa vontade de rir. Este papo de professor como referência moral é de rolar de rir ou de morrer de tédio. Porque lá no fundo, todos nós somos o que somos: homens e mulheres. Lá no fundo, não existe nada muito grandioso além disso.
Mas voltando às teses, comentei com minha prima que foi a vida acadêmica que me escolheu. Foi algo acidental. Eu nunca havia realmente sonhado com ela , mas ela surgiu em minha vida , me tragou e eu acabei me encontrando nela.
Me parece que não somos nós que escolhemos as coisas e sim as coisas que nos escolhem. Eu queria ser alguém grande, mas no final das contas , me tornei alguém que auxilia os outros a se tornarem grandes. Sou como um canal por onde as pessoas fluem e se descobrem. Enfim, sou uma professora... apesar de não ter cara de uma. Graças a Deus RS
Sílvia Marques é escritora, professora doutora e escreve regularmente na Obvious. Viciada em café, chocolate, vinho barato, dias nublados, filmes bizarros e pessoas profundas.
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