Garota desbocada é um espaço visualmente tosco, ideologicamente irreverente, em que posto artigos politicamente incorretos sobre as minhas insatisfações e inquietações. Se quiser rir e praguejar comigo, entre e fique à vontade RS
Ontem à noite, assistindo às apresentações fotográficas de alunos , em determinado momento pedi para que apagassem as luzes da sala que foi revertida numa galeria improvisada de arte e sonhos por alguns momentos.
Pedi que apagassem as luzes fortes e impessoais de banco e sala de aula para poder ver as luzes da imaginação, muito mais sutis, eloquentes e sedutoras.
Às vezes precisamos cerrar os olhos para ver e tapar os ouvidos para escutar o que realmente importa, o que realmente penetra a alma com languidez brutal.
Às vezes é preciso apagar as luzes estridentes e frias das certezas estabelecidas, as luzes oficiais, para mergulhar na profundidade das luzes da alma.
Mais do que mergulhar nas luzes da alma. É preciso se enfronhar em suas sombras projetadas, brincar com elas, tocá-las, acariciá-las num gesto lento e fatal.
São nas sombras das luzes íntimas que encontramos ou imaginamos encontrar a nós.
Apenas os puros de alma conhecem as luzes do destemor. Apenas os puros de alma mergulham em suas sombras e as integram com suas luzes que formam novas sombras num jogo insano rumo ao infinito das possibilidades múltiplas.
Olhar para dentro de si é olhar para um mosaico infinito de espelhos. E tudo que nos resta é continuar mergulhando...
Ontem à noite, assistindo às apresentações fotográficas de alunos , em determinado momento pedi para que apagassem as luzes da sala que foi revertida numa galeria improvisada de arte e sonhos por alguns momentos.
Pedi que apagassem as luzes fortes e impessoais de banco e sala de aula para poder ver as luzes da imaginação, muito mais sutis, eloquentes e sedutoras.
Às vezes precisamos cerrar os olhos para ver e tapar os ouvidos para escutar o que realmente importa, o que realmente penetra a alma com languidez brutal.
Às vezes é preciso apagar as luzes estridentes e frias das certezas estabelecidas, as luzes oficiais, para mergulhar na profundidade das luzes da alma.
Mais do que mergulhar nas luzes da alma. É preciso se enfronhar em suas sombras projetadas, brincar com elas, tocá-las, acariciá-las num gesto lento e fatal.
São nas sombras das luzes íntimas que encontramos ou imaginamos encontrar a nós.
Apenas os puros de alma conhecem as luzes do destemor. Apenas os puros de alma mergulham em suas sombras e as integram com suas luzes que formam novas sombras num jogo insano rumo ao infinito das possibilidades múltiplas.
Olhar para dentro de si é olhar para um mosaico infinito de espelhos. E tudo que nos resta é continuar mergulhando...
Sílvia Marques é escritora, professora doutora e escreve regularmente na Obvious. Viciada em café, chocolate, vinho barato, dias nublados, filmes bizarros e pessoas profundas.
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