Garota desbocada é um espaço visualmente tosco, ideologicamente irreverente, em que posto artigos politicamente incorretos sobre as minhas insatisfações e inquietações. Se quiser rir e praguejar comigo, entre e fique à vontade RS
Lendo outro post no Facebook, me inspirei novamente para mais um "testículo" mordaz.
No post, pede-se para evitar círculos viciosos, triângulos amorosos e bestas quadradas. O pior é que normalmente a gente consegue juntar tudo em um coquetel infernal, fazendo da nossa vida uma grande merda, com uma ressaca que pode durar meses ou anos.
Tendemos a entrar em círculos viciosos porque por mais inteligente que seja uma pessoa, o ser humano tem um fraco para a idiotice. E quem não tem este fraco vive como um zumbi. Isto é , ou banca-se o idiota ou vive-se com cara de nada, com a expressividade e o savoir faire similar a samambaia que fica pendurada no canto da sala.
E normalmente círculos viciosos envolvem triângulos amorosos e bestas quadradas. Ou melhor: triângulos amorosos vivenciados por bestas quadradas.
Sempre tem um mané que pensa enganar o oficial, sempre tem outro mané que torce para o oficial descobrir a verdade e o amante se decidir por ele e sempre tem o oficial que também é um mané por não desconfiar ou por desconfiar e falar a verdade ou por desconfiar e não dizer nada, esperando a chama apagar.
Bestas quadradas encadeadas num triângulo que leva a círculos viciosos. A vida é um espetáculo! E que cada um assuma o papel que lhe convém mais e melhor.
Não sei o que me deprime mais: o amor fofucho dos casais desapaixonados, que se beijam como quem faz a limpeza regular na cafeteira e arreganha os dentes na frente do espelho para ver se ficou um grão de feijão pregado ou a liberdade cínica dos solteiros que pagam um preço alto para fugirem de determinados rituais de cafonice.
Sim, o amor é cafona. A paixão doentia. A solidão antissocial. Enfim, não tem muito jeito. De uma forma ou de outra , a gente pisa no cocô do cachorro sem perceber. A vida deveria receber um pause no exato momento em que dois olhares se encontram cheios de verdades intensas. Tudo o que vem depois é teatro grotesco.
Lendo outro post no Facebook, me inspirei novamente para mais um "testículo" mordaz.
No post, pede-se para evitar círculos viciosos, triângulos amorosos e bestas quadradas. O pior é que normalmente a gente consegue juntar tudo em um coquetel infernal, fazendo da nossa vida uma grande merda, com uma ressaca que pode durar meses ou anos.
Tendemos a entrar em círculos viciosos porque por mais inteligente que seja uma pessoa, o ser humano tem um fraco para a idiotice. E quem não tem este fraco vive como um zumbi. Isto é , ou banca-se o idiota ou vive-se com cara de nada, com a expressividade e o savoir faire similar a samambaia que fica pendurada no canto da sala.
E normalmente círculos viciosos envolvem triângulos amorosos e bestas quadradas. Ou melhor: triângulos amorosos vivenciados por bestas quadradas.
Sempre tem um mané que pensa enganar o oficial, sempre tem outro mané que torce para o oficial descobrir a verdade e o amante se decidir por ele e sempre tem o oficial que também é um mané por não desconfiar ou por desconfiar e falar a verdade ou por desconfiar e não dizer nada, esperando a chama apagar.
Bestas quadradas encadeadas num triângulo que leva a círculos viciosos. A vida é um espetáculo! E que cada um assuma o papel que lhe convém mais e melhor.
Não sei o que me deprime mais: o amor fofucho dos casais desapaixonados, que se beijam como quem faz a limpeza regular na cafeteira e arreganha os dentes na frente do espelho para ver se ficou um grão de feijão pregado ou a liberdade cínica dos solteiros que pagam um preço alto para fugirem de determinados rituais de cafonice.
Sim, o amor é cafona. A paixão doentia. A solidão antissocial. Enfim, não tem muito jeito. De uma forma ou de outra , a gente pisa no cocô do cachorro sem perceber. A vida deveria receber um pause no exato momento em que dois olhares se encontram cheios de verdades intensas. Tudo o que vem depois é teatro grotesco.
Sílvia Marques é escritora, professora doutora e escreve regularmente na Obvious. Viciada em café, chocolate, vinho barato, dias nublados, filmes bizarros e pessoas profundas
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