Garota desbocada é um espaço visualmente tosco, ideologicamente irreverente, em que posto artigos politicamente incorretos sobre as minhas insatisfações e inquietações. Se quiser rir e praguejar comigo, entre e fique à vontade RS
Se vingança é um prato que se come frio, o amor deve ser comido bem quente, pelando, tirando pele da língua.
Amor se tira do forno da imaginação e sem desenformar mesmo, a gente corta um pedaço bem grande e enfia na boca de uma vez só.
Ok.Ok.Ok. Não é bem educado nem elegante colocar muita comida na boca de uma vez só. Mas quem disse que o amor é bem educado ou elegante? O amor é o que é. Nunca sai de moda. E fica bom fervendo, com calda bem doce por cima, raspinhas de laranja, sorvete de creme, bolas de chantili e garfadas fartas.
Amor é para ser comido sem moderação, sem contar caloria. E se sujar os lábios devorando-o não há o menor problema, muito pelo contrário. Amor bom é o que suja. É aquele em que a gente se lambuza sem medo de sentir prazer.
Amor tem que se desmanchar na boca lentamente e profundamente, provocando gemidos mudos e gritos internos, uma alegria insuportável rasgando tudo por dentro, molhando os olhos e a alma.
Amor é o que é. É sempre bom. É sempre indigesto.
Se vingança é um prato que se come frio, o amor deve ser comido bem quente, pelando, tirando pele da língua.
Amor se tira do forno da imaginação e sem desenformar mesmo, a gente corta um pedaço bem grande e enfia na boca de uma vez só.
Ok.Ok.Ok. Não é bem educado nem elegante colocar muita comida na boca de uma vez só. Mas quem disse que o amor é bem educado ou elegante? O amor é o que é. Nunca sai de moda. E fica bom fervendo, com calda bem doce por cima, raspinhas de laranja, sorvete de creme, bolas de chantili e garfadas fartas.
Amor é para ser comido sem moderação, sem contar caloria. E se sujar os lábios devorando-o não há o menor problema, muito pelo contrário. Amor bom é o que suja. É aquele em que a gente se lambuza sem medo de sentir prazer.
Amor tem que se desmanchar na boca lentamente e profundamente, provocando gemidos mudos e gritos internos, uma alegria insuportável rasgando tudo por dentro, molhando os olhos e a alma.
Amor é o que é. É sempre bom. É sempre indigesto.
Sílvia Marques é escritora, professora doutora e escreve regularmente na Obvious. Viciada em café, chocolate, vinho barato, dias nublados, filmes bizarros e pessoas profundas.
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