Garota desbocada é um espaço visualmente tosco, ideologicamente irreverente, em que posto artigos politicamente incorretos sobre as minhas insatisfações e inquietações. Se quiser rir e praguejar comigo, entre e fique à vontade RS
Paixões são realmente cruéis. Hoje, ao voltar ansiosa para casa para assistir ao filme Scarface, me deparo com uma realidade profundamente triste: estou sem internet. Quer dizer, não consigo acessar a internet do meu computador...mistério...
Sim, paixões são cruéis. Basta declararmos o nosso infinito desejo de vivermos para o ser amado que a coisa cai por terra. Não devia ter escrito ontem uma declaração rasgada de amor para o Netflix. Arruinei o meu romance...snif snif...
Justamente hoje, uma tarde cinzenta e poética, perfeita para se fazer tudo o que eu mais gosto. Encaro cada dia cinza de chuva mansa um presente do acaso. E quase sorrio ao andar na rua sem transpirar.
Ao olhar pela janela e ver as folhas das árvores balançando ao sabor do vento, sinto que a natureza faz uma profunda coreografia com a minha alma em chamas. E nos deitamos juntas sobre um colchão macio, sorrindo e sem pressa e sem medo do futuro.
Quase posso sentir o cheiro do café fresco, seu primeiro gole, a língua levemente queimada...quase posso sentir o cheiro do bolo saindo do forno...bolo de chocolate com calda espessa. Quase posso sentir a mim mesma em sua versão melhor acabada e mais autêntica.
Paixões são realmente cruéis. Hoje, ao voltar ansiosa para casa para assistir ao filme Scarface, me deparo com uma realidade profundamente triste: estou sem internet. Quer dizer, não consigo acessar a internet do meu computador...mistério...
Sim, paixões são cruéis. Basta declararmos o nosso infinito desejo de vivermos para o ser amado que a coisa cai por terra. Não devia ter escrito ontem uma declaração rasgada de amor para o Netflix. Arruinei o meu romance...snif snif...
Justamente hoje, uma tarde cinzenta e poética, perfeita para se fazer tudo o que eu mais gosto. Encaro cada dia cinza de chuva mansa um presente do acaso. E quase sorrio ao andar na rua sem transpirar.
Ao olhar pela janela e ver as folhas das árvores balançando ao sabor do vento, sinto que a natureza faz uma profunda coreografia com a minha alma em chamas. E nos deitamos juntas sobre um colchão macio, sorrindo e sem pressa e sem medo do futuro.
Quase posso sentir o cheiro do café fresco, seu primeiro gole, a língua levemente queimada...quase posso sentir o cheiro do bolo saindo do forno...bolo de chocolate com calda espessa. Quase posso sentir a mim mesma em sua versão melhor acabada e mais autêntica.
Sílvia Marques é escritora, professora doutora e escreve regularmente na Obvious. Viciada em café, chocolate, vinho barato, dias nublados, filmes bizarros e pessoas profundas.