Garota desbocada é um espaço visualmente tosco, ideologicamente irreverente, em que posto artigos politicamente incorretos sobre as minhas insatisfações e inquietações. Se quiser rir e praguejar comigo, entre e fique à vontade RS
Me mate com um beijo lento...morda de leve o meu lábio e injete em minha alma todo o teu veneno. Faça o teu veneno correr por minhas veias, tingindo o meu sangue com tua poesia delicadamente macabra.
Me mate com um beijo lento...cuspa em minha boca as tuas palavras insanas, o teu riso cheio de escárnio. Segure o meu mundo em suas mãos ávidas como quem acaricia brutalmente os seios de uma mulher despudorada.
Me mate com um beijo lento...devolva às minhas lembranças todas as cores que desbotaram com o tempo. Devolva o cheiro das flores desabrochando nos campos da minha meninice. Devolva-me a mais pueril alegria antes de me matar com um beijo lento...
Me mate com um beijo lento que morrerei apaziguada comigo mesma. Fecharei os olhos como quem fecha portas pesadas sem olhar para trás. Adentrarei em meu bosque particular e lá poderei ser totalmente eu...nua, apenas com a cabeça enfeitada por uma grinalda de flores silvestres.
E sentirei mais uma vez a nossa conexão plena. Sou totalmente tua e é totalmente meu quando o teu mundo me invade e a mim só resta acolhê-lo e amá-lo e querê-lo com o torpor frenético de quem despenca de um abismo em câmera lenta.
Olharei para você mais uma vez...sorrindo...e sem palavras você sentirá o quanto estou agradecida...
Me mate com um beijo lento...morda de leve o meu lábio e injete em minha alma todo o teu veneno. Faça o teu veneno correr por minhas veias, tingindo o meu sangue com tua poesia delicadamente macabra.
Me mate com um beijo lento...cuspa em minha boca as tuas palavras insanas, o teu riso cheio de escárnio. Segure o meu mundo em suas mãos ávidas como quem acaricia brutalmente os seios de uma mulher despudorada.
Me mate com um beijo lento...devolva às minhas lembranças todas as cores que desbotaram com o tempo. Devolva o cheiro das flores desabrochando nos campos da minha meninice. Devolva-me a mais pueril alegria antes de me matar com um beijo lento...
Me mate com um beijo lento que morrerei apaziguada comigo mesma. Fecharei os olhos como quem fecha portas pesadas sem olhar para trás. Adentrarei em meu bosque particular e lá poderei ser totalmente eu...nua, apenas com a cabeça enfeitada por uma grinalda de flores silvestres.
E sentirei mais uma vez a nossa conexão plena. Sou totalmente tua e é totalmente meu quando o teu mundo me invade e a mim só resta acolhê-lo e amá-lo e querê-lo com o torpor frenético de quem despenca de um abismo em câmera lenta.
Olharei para você mais uma vez...sorrindo...e sem palavras você sentirá o quanto estou agradecida...
Sílvia Marques é escritora, professora doutora e escreve regularmente na Obvious. Viciada em café, chocolate, vinho barato, dias nublados, filmes bizarros e pessoas profundas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário