Garota desbocada é um espaço visualmente tosco, ideologicamente irreverente, em que posto artigos politicamente incorretos sobre as minhas insatisfações e inquietações. Se quiser rir e praguejar comigo, entre e fique à vontade RS
Não me olhe com esta cara de quem sabe toda a verdade. Não tente me engolir com um beijo de amor nem agarrar a minha alma num abraço mundano.
Sinto o calor da sua respiração me comendo com a sua fome de amor e não sei o que dizer. Apenas sorrio. Para mim mesma. De mim mesma. A vida é um jogo de palavras e não sei o que dizer. Sou uma escritora desde sempre e tudo que posso fazer é te olhar e sorrir. Com este mesmo sorrisinho de canto de boca que dou como resposta lacônica e sedutora para o mundo.
Sim, a vida é um jogo de palavras e como gosto de tecer versos esgarçados, molhados de vinho e lascívia, impregnados pela minha verdade subjetiva, danço ao ritmo do acaso bebendo da minha poesia barata.
Sim, a vida é um jogo de palavras e o amor , o mais estridente dos estribilhos. Danço cada vez mais rápido, passos novos e desajeitados. Não sou um dos casais robóticos de Último tango em Paris...estou mais para Brando mostrando a bunda para esta gente que acha que sabe tudo com suas caras enfezadas e seu medo de flertar com o próprio desejo. Olho para ele. Olhos nos olhos. Me tira para dançar. Não sei dançar direito. Quem se importa com isso?
Não me olhe com esta cara de quem sabe toda a verdade. Não tente me engolir com um beijo de amor nem agarrar a minha alma num abraço mundano.
Sinto o calor da sua respiração me comendo com a sua fome de amor e não sei o que dizer. Apenas sorrio. Para mim mesma. De mim mesma. A vida é um jogo de palavras e não sei o que dizer. Sou uma escritora desde sempre e tudo que posso fazer é te olhar e sorrir. Com este mesmo sorrisinho de canto de boca que dou como resposta lacônica e sedutora para o mundo.
Sim, a vida é um jogo de palavras e como gosto de tecer versos esgarçados, molhados de vinho e lascívia, impregnados pela minha verdade subjetiva, danço ao ritmo do acaso bebendo da minha poesia barata.
Sim, a vida é um jogo de palavras e o amor , o mais estridente dos estribilhos. Danço cada vez mais rápido, passos novos e desajeitados. Não sou um dos casais robóticos de Último tango em Paris...estou mais para Brando mostrando a bunda para esta gente que acha que sabe tudo com suas caras enfezadas e seu medo de flertar com o próprio desejo. Olho para ele. Olhos nos olhos. Me tira para dançar. Não sei dançar direito. Quem se importa com isso?
Sílvia Marques é professora doutora , escritora, atriz e psicanalista lacaniana. Escreve na Obvious e Fãs da Psicanálise, idealizadora da pós em Cinema do Complexo FMU. Viciada em café, chocolate, vinho barato, dias nublados, filmes bizarros e pessoas profundas.
www.psicanalistasilviamarques.com